Além dos quatro presos preventivamente no âmbito da , deflagrada no final de outubro, entre eles a vereadora afastada Denize Portolann (PR), a investigação também apura a participação de empresas no suposto esquema de em licitações públicas na prefeitura de , distante 225 km de Campo Grande.

As empresas GTX Serviços de Engenharia e Construção Ltda., Energia Engenharia e Serviços, Douraser Prestadora de Serviços de Limpeza e Conservação e a MS Slots Consultoria Técnica, segundo informações do Dourados News, estariam entre as investigadas no suposto esquema.

As investigações, conforme noticiado, teriam apontado realização de cotações em valores elevados e obtidos por meio de empresas de fachada, de modo que os dados seriam manipulados e licitações canceladas, sem qualquer fundamento, forçando, então, dispensas licitatórias.

Durante a operação, 16 mandados de prisão foram cumpridos em Dourados e também em Campo Grande. Além de Denize, então secretária de Educação, João Fava Neto, ex-secretário de , Anilton Garcia de Souza, chefe do departamento de licitações, e o empresário Messias José da Silva, dono da Douraser, a promotoria pediu a prisão de outras três pessoas.

Os pedidos de prisão preventiva foram em desfavor de Ivan Félix de Lima, Pedro Brum Vasconcelos Oliveira e Rodrigo Gomes da Silva, no entanto, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho não entendeu necessário e negou. A investigação corre em segredo de Justiça.

Fava Neto e Anilton Garcia teriam criado, no fim de 2016, pouco tempo antes de tornarem-se servidores da Prefeitura, comanda por Délia Razuk (PR), a empresa MS Slots Consultoria Técnica Ltda, no entendimento do Ministério Público, de fachada para lavar fruto do suposto esquema.

A empresa estaria registrada no mesmo endereço onde Fava Neto residiria. O ex-secretário, o empresário e o então chefe de licitações da prefeitura estão na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), desde o dia 31 de outubro. Denize foi encaminhada para o presídio feminino de Rio Brilhante.