Deputado lembra que candidatos com muitos aliados perderam últimas eleições

Após o anúncio de que pelo menos três partidos que estavam na coligação do MDB devem ‘mudar de lado’ e integrarem o ‘arco de alianças’ do PSDB, emedebistas relembraram as últimas eleições na Capital, ao comentarem as prováveis perdas. “Não sei até ponto funciona ter vários partidos coligados para que um projeto saia vitorioso”, disparou […]

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Deputado lembra que candidatos com muitos aliados perderam últimas eleições
MDB pode perder aliados para PSDB (Fotos: Divulgação/Victor Chileno/ALMS)

Após o anúncio de que pelo menos três partidos que estavam na coligação do MDB devem ‘mudar de lado’ e integrarem o ‘arco de alianças’ do PSDB, emedebistas relembraram as últimas eleições na Capital, ao comentarem as prováveis perdas.

“Não sei até ponto funciona ter vários partidos coligados para que um projeto saia vitorioso”, disparou durante a sessão desta quinta-feira (2) na Assembleia Legislativa, o deputado Márcio Fernandes (MDB).

Fernandes lembrou que nas eleições municipais de 2012, o então candidato Edson Giroto, à época no PMDB, tinha um grande número de partidos aliados em sua coligação, e acabou sendo derrotado pelo ex-prefeito Alcides Bernal, em chapa pura do PP.

O parlamentar também citou as eleições de 2016, quando o próprio MDB esteve ao lado da então candidata tucana à Prefeitura de Campo Grande, a vice-governadora Rose Modesto.

“A Rose tinha um monte de partido coligado e o Marquinhos (prefeito Marcos Marcello Trad) ganhou praticamente sozinho”, comparou Fernandes.

Deputado lembra que candidatos com muitos aliados perderam últimas eleições
“A Rose tinha um monte de partido coligado e o Marquinhos ganhou praticamente sozinho” disse Marcio

Esta semana, o ex-senador Delcídio do Amaral (PTC), em entrevista ao Jornal Midiamax, falou sobre a eleição de 2014, quando a expressão ‘busão do Delcídio’ representava o grande número de partidos aliados em sua chapa.

“No começo você tem todos e no final acaba não tendo ninguém. Muitos políticos apoiam uma candidatura e já tem dobrada com outro, é muito complicado. Você desperdiça recursos preciosos.  Confesso que a experiência comigo em 2014 não foi das melhores, eu não repetiria, não faria de novo”, argumentou o ex-senador pelo PT.

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