Depois de disputa por mandato, médico assume vaga de vereador eleito deputado
Alvo de pedido de cassação no início deste ano, o vereador de Campo Grande Lucas de Lima (SD) viu as tentativas de afastá-lo do cargo fracassarem e, neste domingo (7), foi eleito para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Em seu lugar, o ex-coordenador do Samu Eduardo Cury (SD) herda […]
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Alvo de pedido de cassação no início deste ano, o vereador de Campo Grande Lucas de Lima (SD) viu as tentativas de afastá-lo do cargo fracassarem e, neste domingo (7), foi eleito para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Em seu lugar, o ex-coordenador do Samu Eduardo Cury (SD) herda a vaga na Câmara da Capital.
Primeiro suplente de Lucas, Cury chegou a entrar com uma petição na Justiça para que fosse analisada a condenação do correligionário condenado a um ano e quatro meses de prisão por apropriação indébita e cujo trâmite foi dado como transitado em julgado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
No fim, a 5ª Vara da Justiça Federal declarou extinta a punição de prisão, posteriormente convertida em prestação de serviços, e Lucas Amor Sem Fim, como é conhecido o radialista, foi mantido na Câmara e o processo de cassação na Casa foi suspenso.
Superando este imbróglio, Lucas foi eleito deputado estadual com 12.391 mil votos no domingo. Ele ficou com a 23ª vaga, se posicionando à frente concorrentes que tiveram mais votos. No entanto, o candidato do SD foi impulsionado pelo quociente eleitoral da coligação com o PPS, PSL, PSB, PP, PTB, PMB, PR e PSC.
Atualmente, Eduardo Cury aguarda o início de 2019, quando Lucas será empossado na Assembleia, para ser convocado para a Câmara. Enquanto isso, diz que vai planejar como conciliar a vida de médico com o trabalho de vereador.
“Quando me candidatei, eu tinha um projeto e eu agora estou reavivando esse projeto”, explicou Cury ao telefone, nesta segunda-feira (8). “Não vivo da política, não me candidatei por causa disso”.
Sobre o confronto jurídico com o colega de partido no início do ano, Cury afirma que fez seu papel de cidadão e a Justiça encerrou o caso. “Esse é um compromisso que não abro. A gente precisa, quando tem algum tipo de coisa nebulosa, esclarecer. Eu fiz o meu papel. Ele está legitimado. Aconteceram pareceres distintos na Justiça e eu tenho que respeitar”, conclui.
A reportagem tentou contato com Lucas de Lima, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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