Há mal-estar entre senador e parlamentares do Estado

A permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) na liderança do partido no Senado, decidida em reunião entre os parlamentares da legenda nesta terça-feira (30) à noite, pode ter impactos negativos para a bancada dos peemedebistas do Estado na Câmara e no Congresso Nacional. Senadores que participaram da discussão sobre manutenção de Calheiros na liderança, Waldemir Moka e Simone Tebet, preferem o silêncio nesta quarta-feira.

Nos últimos dias, pelo menos dois parlamentares sul-mato-grossenses “trocaram farpas” com o presidente do Senado. O primeiro foi o deputado Carlos Marun, líder de Michel Temer (PMDB) na Câmara. Na semana passada, Renan classificou Marun como “enviado de presidiário”, ao falar sobre o papel dele na aprovação das reformas trabalhista e previdenciária.

Em discurso na Câmara, Marun rebateu a fala de Renan, afirmando “vossa excelência tem mentido tanto que já está até acreditando nas próprias mentiras”, afirmou.

Antes disso, Moka já havia discutido com o presidente do Senado na sessão da quarta-feira (24). O senador sul-mato-grossense usou a tribuna para defender Temer e foi interrompido por Calheiros, que classificou Moka como puxa-saco.

Senadores de MS não comentam permanência de Renan na liderança do PMDB

Calheiros não era mais líder do PMDB

O Jornal Midiamax tenta, desde a manhã de hoje, contato com os senadores Moka e Simone sobre os impactos da permanência de Renan no posto de líder. Ambos senadores não atendem às ligações porque conforme suas assessorias de imprensa estão participando de várias reuniões nesta quarta.