Médico reiterou defesa de que não existe ilegalidade em pagamentos

O titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o médico Marcelo Vilela, alegou, durante vistoria a obras de unidades de saúde na manhã desta sexta-feira (11), que não existe ilegalidade no salário que recebe da Prefeitura.

“Não há nada de errado”, limitou-se a dizer os secretários, que revelou que há três meses apresentou toda documentação ao MPE-MS (Ministério Público Estadual), e não sabia que o inquérito civil havia se transformado em processo judicial.Secretário de saúde desconhece ação e diz que já justificou alto salario

Conforme ação ajuizada na última quarta-feira (9), Marcelo tem remuneração acima do teto permitido. Isso porque quando aceitou fazer parte do secretariado optou por continuar a receber remuneração de servidor público estadual, pertencente ao quadro da Fundação de Serviços de Saúde.

De acordo com o MPE, de janeiro a maio de 2017 o secretário de saúde da Capital recebeu entre salário que variou entre R$ 21,9 mil e R$ 32,6 mil, sendo que ganha vantagem financeira pelo cessionário (Prefeitura), de caráter indenizatório, em valor equivalente a até 70% do subsídio (do município).

O próprio prefeito Marquinhos Trad (PSD) já afirmou que a PGM (Procuradoria-Geral do Município) vai analisar se há irregularidade no pagamento de verba indenizatória a Vilela, e que ele acredita ser incoerente que o MPE solicite a suspensão do pagamento do salário (acima do permitido) sem que haja pedido de ressarcimento.