Projeto entrou em regime de urgência na Câmara Municipal

Objetivo do pedido de autorização para suplementação no valor de R$ 60,3 milhões feito pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), à Câmara Municipal, é o pagamento de dívidas, segundo explicou o próprio chefe do Executivo durante agenda pública na manhã desta segunda-feira (30).

“É para honrar todas as contas. Sem dar calote e sem aumentar imposto, tributo e tarifa”, disse. Contou que o secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, já esteve com os vereadores para conversar sobre o projeto e disse que não vai impactar em absolutamente nada nas contas da Prefeitura, tento em vista que os valores serão apenas retirados e um lugar para serem colocados em outros.

Se lembrou que quando assumiu o comando da cidade, havia R$ 496 milhões em dívidas e que conseguiu pagar R$ 196 milhões ‘à vista’ e parcelou o restante. Com a suplementação, pretende entrar em 2018 com menos débitos. “Será bem melhor para Campo Grande”, opinou.

Projeto

De acordo com o texto, entre outras coisas, o valor será usado pela Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) para quitar despesas de contrato com a CG Solurb. De acordo com tabela publicada no diário oficial da Câmara Municipal, R$ 32 milhões irão para a pasta, divididos em R$ 12,8 milhões e 19,2 milhões. “Para pagar dívidas”, diz prefeito sobre pedido de suplementação de R$ 60,3 milhões

Outros R$ 26,7 milhões serão destinados à FMS (Fundação Municipal de Saúde), segundo o projeto, para “atender as emendas dos vereadores a instituições na área da saúde com despesas com investimentos, compra de medicamentos e material laboratorial, despesas com o contrato de limpeza, complementação do contrato da Santa Casa e prestadores e despesas com demanda judicial”.

Mais R$ 310 mil para a Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento) para pagamento da dívida com o contrato do Reluz. Já R$ 1,3 milhão fica para atender serviço jurídicos de terceiros pela Câmara Municipal.