Luislinda Valois discursou no Conselho de Direitos Humanos

Ao discursar na 34ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, a ministra de Direitos Humanos do Brasil, Luislinda Valois, defendeu que o Brasil “enfrente a crise do sistema prisional” e que o país tem Instituições robustas. As informações são da Agência Brasil.

Durante um discurso de 12 minutos, de acordo com a Agência, ela também defendeu a língua portuguesa e os direitos dos afrodescendentes. “Inicialmente, cuidemos e mantenhamos a língua portuguesa. Ela também é universal”. Além dos assuntos, Luislinda falou sobre o combate à corrupção no Brasil.

“Temos enfrentado, de forma diligente, consciente, a crise no sistema prisional, a criminalidade e a violência urbana, o desemprego aviltante e a pior recessão de que se tem memória. Estamos recolocando o Brasil nos trilhos”. A ministra complementou que o país “está de volta” ao cenário internacional e tem robustez nas suas instituições, conforme a Agência.

Direitos dos Afrodescendentes

A ministra pediu aos 47 membros do Conselho de Direitos Humanos que avancem com uma Declaração dos Direitos dos Afrodescendentes. “Não vislumbramos um futuro para a globalização sem a liberdade de não ser discriminado por sua origem (…) ou por preconceito de qualquer outra natureza. Por isso, temos defendido que se inicie, o quanto antes, as negociações para a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Afrodescendentes.” Conforme a Agência Brasil, ela citou temas como liberdade de religião, de credos e convicções.

Luislinda terminou o discurso citando o presidente Michel Temer (PMDB), que falou, na Assembleia Geral da ONU em setembro. “Ela lembrou ainda dos direitos de crianças, povos indígenas, negros e das pessoas com deficiência”, lembra a Agência.