Lista da JBS e protestos em Brasília foram temas de debates na ALMS

Destinou R$ 500 milhões para custear campanhas

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Destinou R$ 500 milhões para custear campanhas

Deputados estaduais voltaram a criticar, nesta quinta-feira (25/5), as declarações dos empresários Joesley e Wesley Batista, proprietários do grupo JBS, detalhando suposto esquema de distribuição de propinas a políticos de todo o Brasil. Mediante delação premiada, eles disseram ao Ministério Público Federal (MPF) que a empresa destinou R$ 500 milhões para custear campanhas eleitorais de 1.829 candidatos.Lista da JBS e protestos em Brasília foram temas de debates na ALMS

Dr. Paulo Siufi (PMDB) foi à tribuna da Casa de Leis e qualificou como “absurdo” os desdobramentos a partir das declarações dos irmãos Batista. “O que vemos é que a honra do povo brasileiro foi jogada na lama e isso não podemos aceitar”, disse. Ele mostrou matérias veiculadas na imprensa que revelam o estilo de vida dos empresários, que deixaram o país com autorização da Justiça.

Pedro Kemp (PT) reiterou que não recebeu recursos da empresa, embora figure na “lista da JBS”. “E já decidi acionar na Justiça quem colocou o meu nome nessa lista, porque isso não é verdade e recebi, de fato, doações do meu partido”, afirmou. Para ele, as denúncias são infundadas e deverão ser esclarecidas.

O 1º secretário da Casa de Leis, Zé Teixeira (DEM), demonstrou preocupação com a conjuntura política e os protestos de ontem (24/5) em Brasília. “O nosso povo deve fazer uma avaliação do que está ocorrendo. Os protestos contra o presidente Michel Temer resultaram em destruição dos bens públicos. Os confrontos entre policiais e manifestantes deixaram feridos. Sou a favor da decisão de convocar as Forças Armadas para resguardar a integridade física dos servidores públicos e da população, além de garantir a segurança dos patrimônios públicos e privados”.

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