“Democracia acabou quando Dilma sofreu o impeachment”, disse ex-ministro

Durante sua passagem por , onde cumpre agenda para tratar da conjuntura política nacional, o presidenciável do PDT e ex-ministro , descartou participar de uma eleição indireta para presidente da República, caso Michel Temer (PMDB) renuncie ou seja afastado do cargo.

 “Soluções apressadas são equivocadas. Mexer na hora de transe nunca foi bom”, disse Ciro, que defende respeito à Constituição e uma eleição indireta que conduza o país, pacificamente, até as eleições diretas de 2018.Ciro Gomes diz não a ‘mandato tampão' em 2017 e ataca João Dória

O ex-governador do Ceará ressaltou que o Congresso ‘não tem mais clima' para votar as reformas propostas pelo governo Temer, do trabalho e da previdência.

“Elas (as reformas) são necessárias, mas a forma como estão sendo propostas e por um governo que não é legítimos são ‘equivocadas'. É um governo sem legitimidade para mudanças estratégicas”, disparou.

Ciro voltou a dizer que não pretende disputar eleição contra o ex-presidente Lula, e fez críticas ao prefeito de São Paulo, o tucano João Dória, que também teve seu nome ventilado à disputa da presidência da República.

“O Dória não entregou nada na vida pública. Não conheço uma roça do seu Dória. Esse cara vive de lobby, dessas coisas promíscuas”, afirmou.

O pedetista revelou que um dos motivos para vir a Campo Grande nesta quinta-feira (18) foi conversar com o juiz federal Odilon de Oliveira. Além das tratativas para ter o magistrado disputando um cargo majoritaro pelo PDT em 2018, o ex-ministro veio conhecer um projeto do juiz que garante que o dinheiro expropriado de traficantes seja utilizado no reforço à segurança pública na faixa de fronteira.