Tucano espera vaga no TCE e não irá disputar eleição da Assembleia
Flavio Kayatt recebeu o convite do governador
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Flavio Kayatt recebeu o convite do governador
O deputado estadual Flávio kayatt (PSDB) disse que não irá concorrer em um dos cargos da mesa diretora da ALMS (Assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul) por que continua na espera da vaga no TCE (Tribunal de Contas do Estado). Segundo ele, essa possibilidade está cada vez mais próxima.
O parlamentar relatou que o próximo a se aposentar no tribunal é o conselheiro José Ricardo Cabral, que da mesma forma que ele, foi indicado pelo Chefe do Executivo Estadual. “Reinaldo já me fez o convite e eu aceitei, só falta agora o Ricardo ter iniciativa de se aposentar. É uma decisão dele e eu não posso interferia para adiantar isso, mas sei que cada dia que passa, essa oportunidade está mais próxima”, destacou Kayatt.
O tucano, que já foi prefeito do município de Ponta Porã Kayatt, pontuou ainda que, em virtude da possibilidade de nomeação ao TCE, não vai disputar nenhum cargo da diretoria da Assembleia, prevista para 20 de dezembro.
“Enquanto estiver na Casa irei participar das decisões. Entendo que por direito o PSDB deve ocupar uma ou duas dessas funções (Mesa Diretora), pelo número de deputados que possui na casa, já que teve um crescimento considerável neste ano”, frisou.
Ainda segundo o parlamentar, o ninho tem bons nomes para a eleição da casa. “Com certeza temos ótimos deputados para representar a assembleia, como Onevan de Matos, Mauricio Picarelli e Beto Pereira. Com relação ao PMDB, é nosso principal aliado e acredito que não haverá disputa e sim um consenso”, concluiu Kayatt.
TCE
No final de dezembro de 2014, o ex-deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) chegou a ser indicado pela Assembleia para a vaga aberta pela então aposentadoria de José Ricardo Cabral, como conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), o que não se concretizou.
Nesta época, José Ricardo havia entrado com pedido de aposentadoria na Corte, alegando problemas de saúde, o que abriria espaço para nomeação de Arroyo, que acabou sendo questionada na Justiça pelo próprio Tribunal.
Durante as investigações da Operação Lama Asfáltica, o ex-deputado foi flagrado em conversas com o empresário João Amorim, ameaçando entregar documentos à imprensa caso Osmar Jerônymo, atual conselheiro e ex-secretário da Casa Civil da gestão André Puccinelli (PMDB), assumisse sua cadeira no Tribunal.
A aposentadoria de José Ricardo foi suspensa pela Justiça Estadual, Osmar se tornou conselheiro e Arroyo, que não se candidatou à reeleição de olho na indicação, acabou ficando de fora da Assembleia e do TCE. Ele também não entregou os documentos que comprovariam supostas ilegalidades cometidas pela gestão de Puccinelli.
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