E defesa de Ronan tenta manobra para protelar processo

O desembargador Luiz Cláudio Bonassini determinou prazo de 15 dias para que o vice-prefeito de afastado, (Pros), apresente alegações finais na ação em que é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro conhecida como caso dos cheques em branco, sob risco de pena de abandono e demais providências cabíveis.

O pastor já havia sido intimado sobre decisão anterior que, portanto, necessita das alegações finais, mas como não houve pedido formal, para preservar a ação e evitar qualquer nulidade, Bonassini determinou a intimação específica.

Além disso, o desembargador respondeu ao pedido de renuncia da defesa de Ronan Feitosa, ex-assessor de Olarte, a qual classificou como tentativa de manobra para protelar o processo.

“Acerca da renúncia ao mandato é uma conhecida e manjada manobra procrastinatória que, como todas, tem por único objetivo obstruir a justiça”. Por isso, seguindo a lei, determinou que o advogado continue na defesa por 10 dias e que Ronan seja notificado para que em cinco nomeie novo patrono.

Tudo, “visando minimizar os efeitos da manobra procrastinatória”. Por conta da conduta da defesa, o despacho pede também que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seja comunicada do fato, “para a adoção de medida administrativa eventualmente aplicável ao caso”.