STF volta a ser discutir dívidas dos estados nesta sexta-feira
Os ministros devem avaliar acordo firmado
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Os ministros devem avaliar acordo firmado
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve voltar a julgar no dia 1º de julho as ações que tratam sobre o cálculo das dívidas dos estados com a União. A questão foi proposta na última sexta-feira (24) após reunião entre o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
No julgamento, os ministros devem avaliar a questão após acordo entre a União e os estados. Segundo o acordo, definido na semana passada, os estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018.
Na conversa, que durou aproximadamente 50 minutos, o ministro da Fazenda informou oficialmente a Corte sobre o acordo do governo federal com os estados e ouviu de Lewandowski que a resolução da questão no Supremo deve ser tratada com o relator das ações, ministro Edson Fachin.
O presidente também apresentou proposta para pautar o julgamento para a última sessão do Tribunal antes do recesso de junho, que será realizada no dia 1º de junho. A definição depende do ministro relator.
Em abril, o Supremo decidiu suspender por 60 dias o julgamento das ações que tratam sobre o cálculo das dívidas dos estados com a União. A Corte atendeu a uma proposta do ministro Luís Roberto Barroso. Segundo o ministro, a questão não deveria ser judicializada e, durante o período de suspensão, deveria ser decidida pelas partes e o Congresso Nacional.
A Corte começou a julgar hoje três mandados de segurança nos quais Fachin concedeu aos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais direito à correção das dívidas por juros simples e não por juros compostos (juros sobre juros), forma que é adotada atualmente.
Antes da suspensão, o julgamento contava apenas com voto de Fachin, relator do processo. Primeiro a votar, Fachin mudou seu posicionamento em relação a cautelares concedidas por ele e entendeu que a Lei Complementar 151/ 2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, que trata do refinanciamento das dívidas, é inconstitucional. Na prática, a medida representa uma derrota para os estados.
Notícias mais lidas agora
- TCE-MS vai inspecionar obras de Patrola em estradas no Pantanal de MS
- ‘Brasil vive uma epidemia de processos judiciais’, diz Barroso durante evento em Campo Grande
- ‘Querem tirar o pouco lazer do trabalhador’: público repudia operação que fechou bares da 14
- VÍDEO: Seringueira centenária cai, atinge 5 carros, duas casas e interdita rua
Últimas Notícias
Mãe de suspeito perseguido pela polícia ameaçou militares e acabou presa com vizinho que deu apoio à fuga
Autor perseguido por policiais e até helicópter,o foi condenado há poucos dias por falsificação de documento quando vendeu RG’s falsificados
Incêndio se alastrou em ‘menos de um minuto’ em carro de autoescola no interior de MS
Ainda não sabem a causa do incêndio
Flamengo, Fluminense e Palmeiras serão cabeças de chave no Mundial de Clubes
Fifa definiu os potes para o sorteio dos grupos do Mundial, que acontecerá nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho
Campanha de vacinação na fronteira começa nesta quarta-feira
A ação é promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com os países do Mercosul
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.