Estudo será feito para MS “ficar no limite”

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou nesta segunda-feira (7) que a reforma administrativa que será elaborada na segunda metade de seu mandato à frente do governo deverá conter corte de gastos com pessoal na administração pública.

Questionado sobre o Estado ser o segundo do Brasil que mais gasta com pessoal, Reinaldo explicou que quase a totalidade do valor é gasta com servidores concursados e estáveis. “O que acontece é que o Estado tem desequilíbrio na previdência e no gasto com pessoal, que contribui para esse déficit previdenciário. Um estudo será feito para ficar no limite prudencial, que é de 60% com gasto de pessoal”.

O governador ressaltou que cortou 30% dos comissionados no início do governo e agora será analisada a diminuição de mais cargos. “Ainda estamos em estudo, mas quando o projeto for encaminhado à Assembleia a questão ficará bem delimitada”.

Segundo Reinaldo, o primeiro planejamento feito logo após a vitória nas urnas em 2014, que culminou com diminuição de 15 para 13 secretarias, já possibilitou avanços nos contratos de gestão e diminuição de gastos.

“Olhando cenário (dos anos) de 2017 e 2028 de possibilidade de estagnação e baixíssimo crescimento da economia nacional, temos que ter controle de diminuição de gastos, por isso uma reforma e diminuição de algumas estruturas administrativas”, frisou Azambuja.

Apesar de prometer cortes, sem detalhar onde, o governador garantiu que o Estado não perderá ‘eficiência’ na prestação de serviços ao sul-mato-grossense.