Revista noticia delação de Delcídio ‘implicando’ Dilma, mas assessoria nega

Informação foi repassada por colunista da Revista IstoÉ

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Informação foi repassada por colunista da Revista IstoÉ

Antecipada para esta quinta-feira (3), a edição semanal da revista IstoÉ revelaria que o senador Delcídio do Amaral (PT) acertou sua delação durante depoimento dado à Polícia Federal, durante o tempo em que passou preso em Brasília. Pela primeira vez, Lula e Dilma apareceriam com participação determinante na tentativa de atrapalhar os rumos da operação Lava Jato. A assessoria do sul-mato-grossense nega a informação da existência da delação.

Segundo a reportagem, o encontro de Delcídio com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, foi feito a pedido do ex-presidente Lula (PT).  No áudio do encontro, o senador discute possibilidade de fuga do amigo, fala em ‘mesada’ para Cerveró e diz que já tentou intermediar junto a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) a liberdade do ex-diretor.

A presidente Dilma Rousseff (PT), teria revelado Delcídio à Polícia Federal, tentou atrapalhar o desenrolar das investigações da Lava Jato. Para tanto, a petista nomeou ministros em tribunais superiores, incluindo o Supremo, que pudessem votar favoravelmente aos acusados de envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras, principalmente políticos e empreiteiros.

A informação foi repassada na manhã de hoje pelo jornalista Ricardo Boechat, colunista da revista IstoÉ e comentarista da Rádio Bandeirantes, onde antecipou o conteúdo do periódico, que ainda não chegou nas bancas da Capital.

Proprietários de bancas de revista de Campo Grande ouvidos pela reportagem do Jornal Midiamax contaram que estão na expectativa da chegada da edição semanal do IstoÉ, que costumeiramente chega às mãos dos leitores nos finais de semana. A delação de Delcídio aumentou a procura pelo periódico, dizem os empresários.

Procurado, o senador Delcídio, por meio de sua assessoria de comunicação, negou que tenha feito delação premiada. O petista mantém a mesma postura de quando foi solto, alegando que não tem o que delatar, uma vez que não participou, tampouco cometeu qualquer irregularidade passível de condenação. 

 

 

 

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