Mensagem em vídeo foi publicada nas redes sociais

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), fechou o ano tecendo críticas ao antecessor André Puccinelli (PMDB). Em discurso divulgado nas redes sociais na virada do ano, ele analisou o primeiro ano à frente de Mato Grosso do Sul e classificou como um período ‘desafiador’ pela situação em que encontrou a gestão e devido à crise que assolou o Brasil política e economicamente.

“Venho prestar contas do primeiro ano de mandato, 2015 foi desafiador, enfrentamos com coragem os desafios impostos pelas heranças que recebemos e pela grave crise nacional que praticamente parou o Brasil”, disse referindo-se ao que chamou durante o ano de ‘pacote de bondades’ deixados por Puccinelli, principalmente questões ligadas a reajustes de servidores. 

O tucano ainda acrescentou que conseguiu dar continuidade a pelo menos 70% das obras “abandonadas pelo caminho”, além de acertar o salário dos professores. Esta também foi questão polêmica entre o atual e o ex-chefe do Executivo. Isso porque o peemedebista aprovou aumento salarial para os professores do Estado, mas que passava a valer somente em 2015, ano em que não estaria mais na administração.

Para evitar situações como esta, de ‘heranças’ desagradáveis na transição de gestores, e contornar o desconforto, a Assembleia Legislativa acabou aprovando projeto, batizado como ‘Lei Puccinelli’, que, dentre outras coisas, veta atos do Executivo que onerem o Estado a menos 180 dias antes de terminar o mandato.

Azambuja frisou, ainda, que acabou com os desperdícios e, por isso, conseguiu melhorar a gestão. Admitiu que aumentou impostos, mas justificou alegando que só assim foi possível manter as contas em dia, principalmente a folha de pagamento dos servidores públicos e fornecedores.

O Portal da Transparência também foi citado. “Agora o cidadão pode acompanhar como, quando e onde o governo gasta”, resumiu. Para 2016 a promessa é de mais economia. 

Junto a foto que aparece ao lado dos secretários durante reunião, o tucano escreveu que em 2015 reduziu o número de secretarias, cortou pela metade o próprio salário, modernizou todo o sistema de compras e licitação e reduziu a quantidade de cargos comissionados. “Também temos o engajamento de todos os servidores na redução de gastos em cada órgão público através da campanha Governo Consciente”, completou.