Ele esteve na ALMS para falar sobre a tentativa de incêndio na sede do partido

O presidente regional do PC do B, Mario Cesar Fonseca da Silva, esteve na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (22) para falar sobre o ocorrido na sede do partido no Estado. Na madrugada do último sábado (19), foi registrado uma tentativa de incêndio no local. Segundo Fonseca, isso só ocorreu pelo fato do partido estar defendendo que não ocorra o impeachment da presidente Dilma Roussef.

O representante da sigla contou que o estrago só não foi maior por que não foi bem sucedido, mas que poderia ter sido grave. “De fato, só queimou as duas placas que ficam na frente do diretório, mas chegou bem perto do madeiramento do telhado e se chega a atingir, teria incendiado toda a sede. Tomamos as medidas cabíveis e registramos o boletim de ocorrência, mas realmente poderia ter trazido grandes danos para nós”.

Mario destacou que este e mais um dos casos envolvendo o partido e que tem que acabar. “vivemos em uma democracia e todos tem o direito de protestar pelo que acredita. Fatos como este só vem ocorrendo após termos assumido o lado de defender que não ocorra o golpe, que é o impeachment. Cada um tem que respeitar a opinião do próximo. Estamos muito preocupados com essa intolerância e viemos aqui na Assembleia falar sobre isso”.

Fonseca relatou que no período de dois meses ocorreram seis atentados em todo o país, em sede regionais do PC do B. “O impeachment é legal, mas da forma que estão conduzindo. Entre os estados que forma atingidos por atos como este, estão São Paulo, Sergipe e Goiás, além do nosso e mais grave ainda ocorreram dois assassinatos em meados de fevereiro deste ano, com lideranças da nossa legenda. A situação é grave e temos que nos conscientizar de que não se pode resolver as divergências desta maneira”.

“Viemos aqui para explanar sobre o ocorrido e dizer que tem que ser extinto este incentivo doa ódio a movimentos populares e partidos que não são a favor do impeachment. É o momento de baixar as armas e acalmar os ânimos”, concluiu. Estiveram presentes em apoio ao partido, na casa de leis estadual, representantes do movimento Brasil Popular, CUT, Fetems e Federação da Construção Civil.