O chefe do executivo diz que se sente perseguido por este promotor

O prefeito de Naviraí, Léo Matos (PSD/MS), disse que não deu “carteirada”, ao ir até o hospital da cidade e ajudar no atendimento de uma criança de dois anos, filho de um funcionário da prefeitura. Segundo ele, fez o que sempre faz com todos que o procuram pedindo ajuda e se tiver que responder inquérito por isso irá responder.

O MPE (Ministério Público Estadual), instaurou inquérito civil público por suposta “carteirada” do prefeito de Naviraí Léo Matos, por vaga na saúde. Segundo o órgão judicial ele teria tentado juto a Central de Regulação de Vagas, encaixar paciente para atendimento em julho do ano passado. A suspeita da promotoria é que o gestor teria se valido da sua condição de prefeito para beneficiar terceiros.

“Esse caso aconteceu faz tempo. Eu recebo ligações e pedidos todos os dias de gente precisando de ajuda com relação a saúde e eu fiz o que sempre faço, que é tentar ajudar. A saúde está um caos e não é só aqui. Este fato foi com uma criança de dois anos que estava muito mal, com problemas pulmonares, de um funcionário da prefeitura. Fui lá pessoalmente mas não por ser servidor e sim para buscar acelerar e ajudar. Se tiver que responder inquérito 100 vezes, por tentar salvar uma vida, irei responder”, explicou o prefeito.

Ele ainda destacou que se sente perseguido pelo promotor que instaurou este inquérito. “É um absurdo esta ação. Não é a primeira vez que ele instaura procedimento contra a minha pessoal. Acho que é pessoal, me sinto perseguido, de verdade, mas isso não vai fazer mudar minha conduta. Até ele, se me procura com algum ente doente e precisando de atendimento, irei ajudar. A vida das pessoas está em primeiro lugar e eu como gestor público, não faço mais que minha obrigação. Estou tranquilo e irei responder a tudo que me for questionado”, concluiu Léo Matos.