Por 20 votos a 1, Câmara derruba veto e mantém taxa de iluminação suspensa

Alegação é de que há recurso parado em caixa

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Alegação é de que há recurso parado em caixa

Por 20 votos a 1, os vereadores de Campo Grande derrubaram nesta quinta-feira o veto do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) ao projeto de lei que determinava a suspensão, por seis meses, da cobrança da Cosip ((Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública), popularmente conhecida como taxa de iluminação. A principal alegação do autor do projeto, Edil Albuquerque (PTB), é de que o município tem recursos parados em caixa, de R$ 50 milhões, referentes à cobrança, além de não explicar claramente onde estão sendo gastos os valores.

A derrubada do veto veio com críticas severas a Alcides Bernal. Edil Albuquerque afirmou que se houver uma tentativa de levar o assunto à justiça, há documentos para provar que a sugestão da Câmara tem todo sentido, pois, segundo o parlamentar, a prefeitura vem arrecadando sem explicar o uso dos valores.

 “Tem 54 milhões de reais dormindo no caixa da Prefeitura”, declarou o vereador Eduardo Romero (REDE). Ele citou que o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, esteve na Câmara, informou que seria enviado projeto para troca das lâmpadas incandescentes pelas de led, mas até hoje não houve um retorno.

O parlamentar Mario Cesar, apesar de votar pela manutenção do projeto de Edil, questionou a existência física dos valores que estariam em caixa. Depois, aproveitou para alfinetar Bernal. “Ele não têm capacidade técnica de questionar qualquer coisa”.

Bernal, que está sem liderança na Câmara dos Vereadores, ainda não se manifestou sobre o veto derrubado.Dos vereadores que costumam votar com Bernal, só Derly dos Reis se posicionou a favor do veto.

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)