Lideranças sugerem entrega de cargos

O diretório estadual do PMDB em Mato Grosso do Sul defendeu nesta manhã, durante convenção nacional em Brasília, o rompimento da legenda com o governo federal. O posicionamento está em carta redigida pelos membros da executiva estadual, que foi lida pelo deputado federal Carlos Marun, defensor do impeachment da presidente Dilma.

Três pontos são defendidos pelos peemedebistas sul-mato-grossenses defendem a saída imediata do partido da base do governo, a entrega de todos os cargos ocupados no Executivo e independência em votações no Congresso Nacional.

“Houve consenso de que o PMDB não pode continuar aliado a um governo que praticamente acabou”, afirmou o senador Waldemir Moka, que é coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul

De acordo com o senador Waldemir Moka, a decisão sobre o conteúdo do documento foi consenso entre os membros do partido no Estado. “Houve consenso de que o PMDB não pode continuar aliado a um governo que praticamente acabou”, afirmou.

O deputado estadual Junior Mochi defende que o partido deve entregar todos os cargos no governo federal, principalmente os de ministros, e seguir seu projeto de lançar candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018.

É o mesmo discurso do ex-governador.. “Não há outra alternativa, a não ser o PMDB desembarcar do governo da presidente Dilma”, afirmou.

Votos de Temer

Dos 655 votos da executiva nacional do PMDB, 21 são de Mato Grosso do Sul. De acordo com o senador Moka, todos os 21 votos serão dados à reeleição do atual presidente da agremiação e vice-presidente da República, Michel Temer.