Governo espera resposta da prefeitura sobre parceria para recapeamento

Depois de afirmar que a Prefeitura da Capital, administrada por Alcides Bernal (PP), não ‘senta à mesa’ para discutir a saúde da cidade, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que espera resposta do município sobre possível parceria para recapeamento de uma importante avenida campo-grandense.

“Nós temos o objetivo de terminar várias obras em Campo Grande, entre elas cito o hospital do trauma que tem previsão de termino no próximo ano. Não somos um governo enxerido que chega e a começa a mexer, e dessa forma temos a intenção de recapeamento da Avenida Cônsul Assaf Trad, mas estamos esperando uma resposta da prefeitura”, revelou Reinaldo durante agenda pública na Capital na manhã desta segunda-feira (15).

Durante o evento, no qual autorizou obra de asfaltamento, com recursos do Governo do Estado, no Polo Empresarial Norte da Capital, Reinaldo deixou claro que ainda não foi procurado por Bernal para parcerias de recapeamento, como sua gestão já tem feito em municípios do interior.

“Se a prefeitura entender que a (Avenida) Cônsul Assaf Trad, a (Avenida) Bandeirantes ou alguma outra avenida e queira a parceria do Governo do Estado, nós estamos aberto par sentar, discutir, formatar o projeto, liberar e iniciar obras importantes para a cidade”, pontuou o tucano.

Segundo Azambuja, o período eleitoral impede o governo de celebrar convênios com o município, mas não impede a execução direta de algumas obras. Reinaldo afirmou que sua gestão não olha para ‘filiação ou coloração partidária’ de prefeitos, incluindo Bernal. “Se a prefeitura quiser pactuar com o governo vamos estar abertos para discussão”, frisou.

Na semana passada, a gestão de Bernal questionou juridicamente a intenção da administração tucana de contratar uma OS (Organização Social) para gerenciar o Complexo Regulador da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, unidade criada para concentrar as decisões sobre as distribuições de vagas a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) de todo o território estadual. O Município alega que trata-se de terceirização de um serviço que não poderia ser transferido à iniciativa privada.