Além da redução de secretarias de 19 para 11 

O prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) apresentou projeto de reforma administrativa na Câmara de Vereadores que diminui o número de secretarias e comissionados da prefeitura. De acordo com Marquinhos, o número de secretarias passará de 19 para 11 e o de comissionados de 1.600 para aproximadamente 500.

Marquinhos se reuniu no plenarinho da Câmara nesta sexta-feira (30) com vereadores eleitos e da atual legislatura. O intuito é que a matéria seja votada já no dia 1º de janeiro, após a posse de todos e na sequência da mesa diretora da casa de leis.

O projeto, segundo Marquinhos, foi apresentado à Câmara numa intenção de mostrar ao Legislativo a intenção de uma nova gestão.

“A reestrutura é para contenção de gastos, Campo Grande tem uma máquina extremamente obesa e que necessitava de um enxugamento”, disse o prefeito eleito ao sair da reunião. Redução de 19 para 11 secretarias e diminuição dos cargos de comissão em todas as secretarias.

O Prefeito avalia que os vereadores receberam bem a proposta. “Os vereadores querem trabalhar para Campo Grande, e eles precisam de um Executivo que dialogue, que comunique com eles. É isso que estava faltando e isso não faltará mais.”

O prefeito não falou em números de economia, mas disse que o valor economizado com a reestrutura será suficiente para colocar “a cidade em ordem imediatamente”.

Logo após a eleição da mesa diretora será feita a sessão extraordinária para votação do projeto, segundo o prefeito, ainda neste domingo. Tudo indica que João Rocha será o presidente da Casa, segundo Marquinhos.
Na segunda-feira (2), o prefeito eleito não prevê novas exonerações, já que os comissionados já foram exonerados pelo atual prefeito Alcides Bernal.

Quanto as nomeações: “Para preencher alguns setores vamos ter sim que nomear, mas vai ser um número bem inferior ao da gestão anterior”. “Situa-se atualmente em torno de 1.600 cargos em comissão, e nós não vamos trabalhar no máximo com 400 a 500”.

Para 2017, Marquinhos avalia que será um ano difícil para a administração pública. O objetivo do prefeito será trazer estabilidade econômica, administrativa e econômica à Campo Grande, para depois implantar seu programa de governo. “Não é mais possível vivermos grandes momentos de incerteza em nossa cidade”