Mesmo sem vice-presidente, gastos com cargo estão orçados em R$ 11,3 milhões
Despesas deverão manter Palácio do Jaburu aberto e oito servidores
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Despesas deverão manter Palácio do Jaburu aberto e oito servidores
Vago há mais de um mês, o cargo de vice-presidente da República deve permanecer assim até 2018, quando houverem novas eleições nacionais. Desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o Palácio do Jaburu, os servidores e as outras instalações que antes serviam a Michel Temer (PMDB) têm recebido novos destinos comandados pelo novo presidente.
O custo com pessoal e instalações está orçado em R$ 11,3 milhões, dos quais R$ 4,5 milhões já foram gastos. Em valores empenhados, o governo já disponibilizou R$ 9,7 milhões para os gastos com a vice-presidência, que podem não ser liquidados por rescisões de contratos, de acordo com informações da BBC News.
Destes gastos, boa parte deverá ser evitada com o desligamento de cerca de cem servidores que trabalham para a vice-presidência da República. Entretanto, outros oito servidores irão permanecer em seus cargos na ativa.
Eles devem exercer “além das atividades de guarda e manutenção dos bens móveis e imóveis, gestão dos contratos de conservação da edificação e a adequada manutenção da área verde do Palácio do Jaburu”, disse a Presidência em comunicado.
Jaburu
O próprio Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, continua aberto, mesmo sem alguém para ocupá-lo. “As atividades de guarda e manutenção dos bens móveis e imóveis do Palácio, que incluem acervo de obras de arte e área verde com projeto de paisagismo de Roberto Burle Marx, precisam ser mantidas sempre”, disse a presidência em comunicado à BBC News.
A primeira dama Marcela Temer, que morou no Jaburu junto de Temer por seis anos, entre o primeiro e segundo mandato de Dilma Rousseff, ainda não decidiu se irá deixar a residência ou se mudará para o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
Gabinete
O destino do gabinete da vice-presidência, onde Temer despachava antes do impeachment, é mais certo do que o do Palácio do Jaburu. A sala, que fica anexada ao Palácio do Planalto, agora serve à Secretaria do Programa de Parceria de Investimentos, que busca parcerias com o setor privado.
O órgão é comandando pelo ex-ministro Moreira Franco, apontado como “cérebro” do novo governo. O deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB), que seguiria Temer na linha de sucessão da presidência, disse que Moreira seria uma “eminência parda”.
“Ele é muito mais do que eminência parda. Moreira Franco, que se diz sociólogo, é o cérebro do governo. Foi ele quem articulou a candidatura do genro, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser presidente da Câmara, atropelando a base aliada”, afirmou Cunha em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo.
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