Érika pode ser primeira mulher a comandar a corporação

A delegada federal Érika Mialik Marena, uma das principais investigadoras da Lava Jato e quem deu nome à famosa operação pode ser a nova diretora-geral da Polícia Federal.

De acordo com a Coluna Esplanada, de Leandro Mazzini, ela já tem o indicativo da maioria dos votos da lista tríplice da categoria, recém elaborada pela Associação de Delegados de PF e que será apresentada nesta segunda-feira (30).

O Governo Michel Temer foi avisado da saída de Leandro Daiello da diretoria-geral após a Olimpíada do Rio em agosto, a pedido do delegado. O caso é tratado sigilosamente para evitar especulações.

Para Temer, é um avanço político e na gestão. Uma vez com Érika na DG da PF, o presidente da República a inclui no rol de mulheres no alto escalão e ganha a confiança de variados setores, indicando que não quer interferir nas investigações.

Caso o cenário não mude internamente ou no Governo, Érika pode ser a primeira mulher a comandar a corporação. Ela tem mais de 10 anos de carreira, atuou em investigações e operações de campo e especializou-se em investigação contra o crime organizado.