A apuração é sobre Operação Lama Asfáltica e Fazendas de Lama

O Comitê Temporário de Apuração de Denúncias sobre a Operação Lama Asfáltica e sua segunda fase, denominada Fazendas de Lama, criada pelo governo Estadual, está analisando processos adminisrativos disciplinares de servidores que estavam parados. Além disso, a expectativa é que novos processos sejam abertos no decorrer dos trabalhos.

Esta informação foi dada pelo corrdenador do comitê, Felipe Mattos. Segundo ele, os encaminhamentos estão decorrendo bem e cada secretaria envolvida está identificando os contratos citados nas investigações.

“O andamento da comissão está caminhando bem. Toda sexta-feira, às 14h nos reunimos, mas o pessoal trabalha diariamente. Pedimos recentemente o compartilhamento de varias ações judiciais, para ter acesso. Além disso validamos todas as secretarias e auditoria geral do Estado para saber quais os contratos que estão sob investigação, pois faltava este detalhamento”, disse Mattos.

Com relação aos servidores, o coordenador relatou que outros processor podem ser abertos. “Também demos andamento em alguns processos adminsitrativos disciplinares que estavam parados, por pendência de algumas coisas e já resolvemos. Com os dados, fizemos um relatório imenso de todo este levantamento. Isso na Secretaria de Educação, de Infraestrutura e na Agesul, sendo todos relacionados a Lama Asfáltica e Fazendas de Lama, pois as operações foram deflagradas por possíveis irregularidades nesses órgãos. Com tudo isso novos processos podem surgir”.

Felipe Mattos não soube dizer quantos servidores podem ser investigados. “Estamos encaminhando para todas as providências a serem feitas quanto a judicialização, e providência administrativa com relaçao as empresas e aos servidores que eventualmente estiverem envolvidos nesses casos. Tem servidores que já respondem processo dentro da Agesul, assim como em outros órgãos, mas a gente está analisando para não cometer injustiça de abrir uma sindicancia contra um servidor que eventualmente não tenha relação com o fato”.

Ao ser questinado sobre Hélio Yude e Beto Mariano, que são funcionários de carreira do Estado, pela Agesul e foram presos na última operação, Mattos afirmou que eles ja respondem processo disciplinar.

“No caso do Beto Mariano e Hélio Yude, eles já respondem processos disciplinares. Com relação a promoção deles, o processo disciplinar vai concluir ao final se esse servidor vai responder com advertência, se será suspenso ou se serão demitidos do serviço público”, explicou o coordenador.

Sobre a promoção dos servidores de carreira, Mattos diz ser normal até que se prove algo. “A regra de promoção por tempo de serviço é de todo servidor. A cada cinco anos de serviço público, o servidor tem direiro a progressão, independente de envolvimento em operações. Agora uma promoção de ascenção a classe supeior, a maioria das leis dos servidores veda se estiver respondendo algum tipo de processo e ele não vai ser promovido. Claro que se for concluido que o servidor tem envolvimento a pena de demissão acaba com tudo isso”.