Para governador, eleições municipais diferem das estaduais
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) admitiu, nesta sexta-feira (19), a possibilidade de dividir palanque com principais rivais políticos como os ex-governadores Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB). Ele justifica que existe diferença entre eleições municipais e estaduais e diante de algumas alianças políticas formadas em cidades do interior, é possível que esses partidos disputem “juntos” as eleições deste ano.
Um exemplo da junção é uma chapa formada em Bonito, município onde o governador participou nesta sexta-feira (19) do Fórum de Governadores Brasil Central e também onde falou sobre o assunto, segurança na fronteira, principalmente. Na cidade em questão, o candidato tucano Odilson Soares apresentou como seu vice o peemedebista Zé Arthur, ex-prefeito de Bonito. Juntos, eles concorrem ao pleito contra Josimail Rodrigues, candidato a prefeito pelo PR, que tem como vice, Geraldo Marques (PDT).
Reinaldo Azambuja explica que, neste caso, irá apoiar a candidatura que está aliada ao PSDB. “A eleição municipal é uma outra eleição. É uma eleição à parte e muito diferente de uma estadual. Já que no interior fizeram esses pactos, vamos lutar para que a aliança seja formada com base em ideais comuns. Eu vou apoiar”, explicou.
Caso semelhante acontece no município de Maracaju, onde o PMDB lançou Maurilio como candidato à reeleição, tendo como vice Joares, do PSDB. Questionado sobre a possibilidade de dividir palanque com históricos rivais como Puccinelli e Zeca do PT, o governador confirmou. “Se firmaram alianças foi por algum objetivo, ideais em comum, e nestes casos nós vamos apoiar”, completou, novamente o governador, ressaltando que vê diferença entre eleições estaduais e municipais.
