VÍDEO: ‘Nunca ouvi falar’, diz Alex ao MPE sobre pagamentos ‘por fora’

Depoimento de Alex difere do prestado por Luiza

O vereador Alex do PT também prestou depoimento a Força Tarefa do Ministério Público Estadual, que investiga denúncias da Operação Lama Asfáltica, e apura favorecimento em licitação e desvio de verbas na prestação de serviços de empresas ligadas a João Amorin, seja no Governo do Estado ou na Prefeitura de Campo Grande.

O vereador falou sobre o serviço de tapa-buraco e sobre a existência de possível pagamento ilícito ou “mensalinho” na Câmara, mas disse desconhecer o fato. “Desconheço doutor. Não tenho notícia desta estrutura que funciona a parte. Sempre estive no campo da oposição”, declarou.

Alex também falou sobre o serviço de tapa-buraco prestado em Campo Grande, revelando a dificuldade da oposição de conseguir aprovar requerimento ou comissões para apurar a prestação de serviço.

“Nos últimos quatro ou cinco anos se tornou uma espécie de caixa preta em termos de prestação de serviços. Sempre tivemos muita dificuldade de investigar isso, no acesso aos documentos. Requerimentos dificilmente eram aprovados, comissões barradas. Impediam de fazer a investigação como  o caso requer”, reclamou.

Entre os problemas na prestação de serviços o vereador destacou o monopólio, concentração de poder, alto custo do sistema e falta de medição do serviço. “Não era feita a medição. A empresa que determinava o quanto deveria ser pago. Não tinha acompanhamento e nem assinatura da pessoa que fiscalizava o serviço”, denunciou.

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O depoimento de Alex difere do prestado por Luiza Ribeiro. Na ocasião a vereadora acusou políticos e empresários de terem criado um suposto esquema de corrupção, que teria se iniciado na primeira gestão do ex-prefeito André Puccinelli. O depoimento de Luiza desagradou vereadores, que prometem aciona-la judicialmente para que prove o que disse ao Ministério Público Estadual.