Vereadores trocam nomes, mas continuarão com comandantes na berlinda

Investigações provocaram estragos na Mesa Diretora

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Investigações provocaram estragos na Mesa Diretora

Cassações e afastamentos vão mexer nos cargos mais importantes da Câmara de Campo Grande, mas os novos ocupantes dos postos estarão na mesma condição dos anteriores: na berlinda.Vereadores trocam nomes, mas continuarão com comandantes na berlinda

Mario Cesar (PMDB) renunciou à presidência após ficar três meses afastado do cargo. Coincidentemente, ele foi autorizado a voltar depois que abriu mão do cargo. Já Delei Pinheiro (PSD) perdeu o segundo cargo mais importante, de primeiro-secretário, ao ser cassado por compra de votos.

João Rocha (PSDB) assumiu o posto de presidente e a tendência é de que Carlão (PSB), que hoje ocupa a segunda-secretaria, assuma o cargo de primeiro-secretário. Com isso, a Câmara terá preenchido as vagas, mas continuará na berlinda.

Tanto João Rocha como Carlão são citados no relatório do Gaeco por suspeita de participarem de um esquema para cassarem Alcides Bernal (PP), seja por compra de votos por dinheiro ou troca de cargos.

O relatório diz que João Rocha e Carlão cometeram corrupção passiva ao participar da negociação para que Bernal saísse e Gilmar Olarte (PP) assumisse o cargo. Os vereadores negam que tenham dado golpe e justificam que votaram baseado em critérios técnicos.

A Câmara também terá que fazer nova eleição para segundo vice-presidente, visto que Thais Helena (PT) também foi cassada por compra de votos. O vice-presidente, Flávio César (PTdoB) e o terceiro-secretário, Chocolate (PP), também estão no relatório do Gaeco, que aguarda parecer do Ministério Público para ser enviado ao desembargador Luiz Claudio Bonassini, responsável por levar processo adiante ou não.

 

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