Suplente pede vaga de vereador à Câmara e promete brigar na Justiça

Investigados podem ser afastados a qualquer momento

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Investigados podem ser afastados a qualquer momento

Jaqueline Hildebrand é a primeira suplente a pedir o cargo de vereador, depois que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) chamou nove parlamentares para depor, na terça-feira (25), em decorrência da Operação Coffe Break, que investiga suposto esquema de compra de votos de vereadores na cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), em 2014. Ela afirma ter protocolado pedido na sexta-feira na Câmara Municipal de Campo Grande.

Se seu pedido for aceito, Jaqueline assume o lugar do vereador Chocolate (PP), e, caso não consiga pela Casa de Leis, ela promete entrar com uma mandado de segurança na Justiça. O procurador-geral do MPE, Humberto Brittes, disse na sexta-feira, quando a Câmara foi oficiada sobre a investigação, que os suplentes podem, se entederem for o caso, pedir os mandatos por quebra de decoro dos parlamentares.

Como desdobramentos da investigação, a qualquer momento a Justiça ou a própria Câmara pode afastar, pelo menos temporariamente, os investigados pelo Gaeco. Foram ouvidos os vereadores: Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Dr. Jamal (PR), Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PP) e Airton Saraiva (DEM).

Se eles forem afastados, podem assumir os suplentes Antônio Cruz, Clemêncio Ribeiro, Wilson Sami, Marcos Tiguman, Jacqueline Hildebrand, Pedrinho Spina, Isaías Martins e Josceli Roberto Gomes Pereira. A relação, no entanto, pode ser alterada se algum deles tiver problema com a Justiça Eleitoral.

Na gestão de Gilmar Olarte, ela ocupava o cargo de ouvidora-geral da Prefeitura de Campo Grande, enquanto, aliada de Alcides Bernal, em sua administração, assumiu a secretaria Municipal da Mulher. 

Na terça-feira, o Gaeco pediu e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul autorizou o afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) e do presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB).

 

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