Presidente da Câmara questiona vazamento seletivo de dados do MPE

Flávio cobra rigidez do Ministério Público

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Flávio cobra rigidez do Ministério Público

O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Flávio César (PTdoB), criticou os constantes vazamentos de informações das investigações do Ministério Público Estadual que, a princípio, deveriam ser sigilosas.

O vereador cobra investigação rígida para descobrir como algumas informações estão vazando e de forma seletiva. “Já não é o primeiro vazamento que acontece e todo o processo de investigação ocorre em segredo de Justiça. A gente percebe que está havendo vazamento seletivo desde as ações coercitivas”, reclamou.

Flávio cita como exemplo o vazamento do pedido de prisão de Gilmar Olarte e de João Amorin e a solicitação de afastamento de 17 vereadores. Segundo  o vereador, muita gente já sabia do pedido antes mesmo do desembargador Luiz Claudio Bonassini abrir o envelope lacrado.

“Agora o vazamento do vídeo (da vereadora Luiza Ribeiro em depoimento a Força Tarefa do MPE) que somente os promotores têm acesso. Penso que o MPE deve agir com rigidez. Começam a surgir especulações da seriedade destas investigações”, protestou.

O vereador destaca a seriedade do MPE e a necessidade da investigação, mas pondera que os vazamentos prejudicam a instituição e quem está sendo citado ou investigado. “Leva a uma execração pública das pessoas antes mesmo da conclusão dos trabalhos, que definirá quem vai virar réu e quem será absolvido”, concluiu. 

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)