Pré-candidato do PMDB à Prefeitura diz que situação é complicada

Peemedebista aguarda desdobramentos

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Peemedebista aguarda desdobramentos

 

O vereador Paulo Siufi (PMDB) está preocupado com os desdobramentos da Operação Lama Asfáltica que envolve um dos maiores doadores da campanha peemedebista e de vários contratos nas gestões de Nelsinho Trad (PMDB) e André Puccinelli (PMDB), João Amorin.

Indagado sobre a situação do partido e até onde esta operação vai chegar, o vereador respondeu com outra pergunta. “Sei lá. Cadê o Giroto? (deputado federal Edson Giroto-PR)”. O deputado é um dos investigados na operação e ganhou a vaga de Siufi em 2012, quando ele queria ser o candidato do PMDB.

A equipe de reportagem insistiu e o vereador disse que é preciso aguardar, mas admitiu clima de incerteza. “Vamos aguardar a sequência. Ninguém sabe o que tem pela frente. Tem que dar direito de defesa às partes. Mas, não tenha dúvidas de que no momento pré-eleição, é complicado”, analisou.

João Amorin é irmão da deputada estadual Antonieta Amorin, que era esposa do ex-prefeito Nelsinho Trad em boa parte do mandato dele como prefeito de Campo Grande e já havia firmado vários contratos com a Prefeitura de Campo Grande.

Operação Lama Asfáltica

A Polícia Federal, a Receita Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) realizaram a operação na última quinta, quando cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, visando obter detalhes de contratos com um dos maiores empreiteiros do Estado, João Alberto Krampe Amorim dos Santos.

Policiais ficaram trancados por quase cinco horas com João Amorim na residência dele, na Vila Vendas, mas também foram a uma das empresas dele, a  Proteco Construções Ltda., residência do ex-deputado Edson Giroto (PR) e na Secretaria de Obras do Estado, que também tinha contratos com Amorin. Quatro servidores foram afastados do Estado.

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