Empresários e transportadores apresentaram diversas pautas a emissários do governador

O aumento do preço dos combustíveis gerou manifestações em alguns pontos do País. Ontem, terça-feira (3), cerca de 1.000 caminhoneiros fizeram manifestação na BR-163 para chamar atenção da presidente Dilma Rousseff (PT), e nesta quarta-feira (4) eles procuraram o governo estadual.

Empresários e representantes da Cootrapan (Cooperativa de Transportadores do Estado do Pantanal) se reuniram com os secretários da Casa Civil, Sérgio de Paula, e de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, para reivindicarem a diminuição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

A reivindicação do setor é para diminuir o ICMS sobre o óleo diesel em Mato Grosso do Sul de 17% para 12%, o que, segundo o governo, já está sob análise da gestão tucana.

“Essa redução do ICMS fazia parte do plano de governo (do Reinaldo Azambuja) e o governador tem responsabilidade em cumprir com isso. O Estado passa por uma situação grave, mas a reivindicação de vocês é justa. Tudo que está no plano de governo nós vamos fazer”, revelou o chefe da Casa Civil.

Apesar da promessa de estudo, o secretário afirmou que o Estado precisa analisar o impacto que a redução do ICMS vai causar na economia local. “Em médio e longo prazo nós arrecadaríamos mais, mas em curto prazo é preciso avaliar”.

Já Riedel classificou como ‘perfeitamente viável’ o pedido da cooperativa. “A redução do ICMS já está sendo estudada para ser encaminhada à Assembleia, mas precisamos estudar com calma”, disse.

Outro pedido feito pelos empresários foi a ampliação da abrangência do desconto de 50% no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores),  que o governo estadual concede a transportadoras que tenham mais de 30 veículos na frota, para empresa do setor que tenham frota menor, e a intermediação do governo junto aos bancos, para prorrogar por até 12 meses a dívida de parcelas com os caminhões financiados.

Os transportadores também solicitaram que a vistoria em caminhões seja feita a cada 10 anos, e que seja estabelecido o valor de R$ 5,00 como preço mínimo do frete por quilômetro rodado.