Parlamentares de Mato Grosso do Sul evitam convocações para protesto

Só Geraldo Resende e Mandetta (DEM) comentaram protesto na rede social

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Só Geraldo Resende e Mandetta (DEM) comentaram protesto na rede social

A bancada federal de Mato Grosso do Sul não está muito animada com a manifestação contra a corrupção, que acontece na tarde deste domingo (15). Dos 11 parlamentares, só dois usaram as redes sociais para comentar a manifestação.

O deputado Geraldo Resende (PMDB) publicou frase pedindo fim da corrupção e punição dos corruptos mas pediu para população fazer manifestação pacífica. Além dele, só Luiz Henrique Mandetta (DEM) publicou algo sobre a manifestação.

Mandetta compartilhou um cartaz criado na rede social, dizendo: “vaiar a Dilma é o maior programa social já inventado pelo PT. Você vaia hoje e amanhã já vira elite”, postou. Mandetta enfrenta processo por conta do Gisa em Mato Grosso do Sul. Ele e Nelsinho Trad (PMDB) são cobrados por terem trazido para Campo Grande o programa, que custou R$ 10 milhões e nunca funcionou. Mandetta, inclusive, foi acusado em relatório da Controladoria Geral da União (CGU) de ter sido favorecido pela empresa ao ganhar viagem internacional.

Os demais integrantes da bancada não fizeram publicações. O irmão de Nelsinho, envolvido em várias denúncias, ex-deputado Fábio Trad (PMDB), fez questão de convocar a população para o protesto. “Ama o Brasil? Então manifeste-se…”, postou.

Os deputados estaduais também não se manifestaram. Nem a bancada do PSDB, que é mais ligada ao movimento, ainda por conta do reflexo da eleição, fez postagem convocando para os protestos.

Na Câmara de Campo Grande alguns vereadores prometeram ir às ruas. Os vereadores Luiza Ribeiro (PPS), José Chadid (sem partido), Loester Nunes (PMDB), Chocolate (PP), Francisco Saci (PRTB), João Rocha (PSDB), Carlão (PSB), Otávio Trad (PTdoB) e Gilmar da Cruz (PRB) prometeram engrossar o número de manifestantes.  

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