Para viabilizar projetos, Bernal deixa rixa de lado e se reúne com Legislativo

Suposto golpe não foi colocado em pauta

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Suposto golpe não foi colocado em pauta

Na primeira reunião entre o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), e o novo presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), as rixas iniciais foram deixadas de lado para tratar de assuntos institucionais, como eles mesmos definiram. Embora o radialista tenha colocado em xeque a eleição do tucano, alegando haver ‘outro golpe’ para tirá-lo do poder, ele foi à Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (1º) para pedir que a pauta de projetos seja destravada, principalmente quatro textos considerados essenciais.

“Não foi tratado nada além dos projetos que são de suma importância à Capital. Inclusive vamos marcar uma agenda para o presidente da Casa ir até a Prefeitura”, disse Bernal. Ele classificou como mais urgentes a aprovação da medida que prevê acesso aos depósitos judiciais, ao programa de pagamento incentivado acerca do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), reforma do ISS (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) do transporte para evitar nova alta no valor da passagem e, por fim, alteração do valor mínimo ajuizado em ações referentes ao IPTU.

Hoje o valor mínimo é de R$ 500, ou seja, quando a dívida do contribuinte inadimplente chega a esse montante o Executivo é obrigada a abrir processo em busca de pagamento, mas segundo Bernal o trâmite chega a custar R$ 4 mil. Por isso, o projeto pede que o débito mínimo seja de R$ 1.500. Rocha, por sua vez, garantiu que conversará com os colegas de parlamento para que a pauta seja destravada.

“Esse encontro serve para estabelecer diálogo e harmonia. O Legislativo está à disposição para trabalhar pela cidade. A tramitação dos projetos vai começar dentro daquilo que for possível”. Segundo o prefeito durante a reunião não foi falado sobre sua teoria de golpe com a eleição do tucano.

 Mas ontem ele esteve no MPE (Ministério Público Estadual) e Polícia Federal para protocolar imagens de um celular articulando suposto golpe para tirá-lo novamente da Prefeitura, já que neste caso cabe ao presidente do Legislativo assumir o posto. 

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