Vice-governadora evita falar em candidatura
A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) acredita que a Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal e Controladoria Geral da União, deve influenciar na corrida eleitoral do próximo ano. Apesar de não conseguir dimensionar o tamanho do prejuízo, avalia que o PSDB e quem não está no meio da investigação deve sair fortalecido.
“Fortalece o partido e aquele que não está envolvido. Mas, ser direito não é um favor. Deveria ser obrigação de todo político, que tem dever de corresponder a expectativa do eleitor”, opinou a vice-governadora.
Rose é a favorita a disputar a cadeira de prefeita de Campo Grande pelo PSDB, mas continua com o discurso de que ainda não é o momento de falar em candidatura. Ela lembra que ela e Reinaldo Azambuja (PSDB) começaram a campanha com apenas 13% em pesquisas e com adversário vencendo com 67%, o que aumenta a responsabilidade.
“As pessoas confiaram e acreditaram na gente. Temos a saúde, segurança pública e a área social, que estou cuidando, como foco. Nosso foco não é 2016 e sim dar resultado no governo. Eu sei que o PSDB não vai ficar fora. Temos vários nomes e quadros de competência, mas ainda não é o momento de falar de 2016”.
PT, PSDB e PMDB são os principais partidos de Mato Grosso do Sul, mas há uma expectativa grande em relação ao aumento de prefeituras tucanas. Além de ter o governo nas mãos, o partido leva em conta as operações que investigam o PT, Lava Jato, e o PMDB em Mato Grosso do Sul, Lama Asfáltica.