No interior, vereadores abrem comissão processante contra prefeito

Segundo denúncia, prefeito não entregou requerimento pedido pela Câmara

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Segundo denúncia, prefeito não entregou requerimento pedido pela Câmara

A Câmara de vereadores de Rio Negro (a 144 quilômetros da Capital) instaurou nesta terça-feira (12) comissão processante contra o prefeito Gilson Romano (PMDB) por unanimidade. Segundo a denúncia, feita pelo vereador José Marcos Alves (PT), o prefeito não entregou requerimento pedido pela Câmara.

“O prefeito não cumpriu prazo para entregar documentações de requerimento pedidas pela Câmara. Vamos dar prosseguimento de acordo com o que a lei e o regimento interno determinam”, declarou o presidente da Câmara, o vereador Buda do Lair (DEM).

A denúncia

A denúncia tem como fundamento jurídico o desrespeito ao decreto de lei n° 201/67. Romano não teria enviado documentos de licitações, informações pessoais e contratos que, de acordo com a denúncia, são fundamentais para o funcionamento da Câmara Municipal.

A comissão ficará sob responsabilidade do vereador Marquinhos Agesul (PR), o presidente, o vereador João Batista (PMDB), o relator, e Betinho (PROS), terceiro  membro. O prefeito será notificado em cinco dias para apresentar sua defesa da denúncia.

Prefeito diz que entregará documentos

O prefeito Gilson Romano (PMDB) declarou ao Midiamax que os documentos pedidos pela Câmara estão na Prefeitura e que serão entregues nesta quinta-feira (14). “Já havia dito aos vereadores que o caminhão de documentos que eles pediram está na Prefeitura. Vamos fazer cópias e entregar amanhã e está comissão vai perder o objeto”.

Romano ainda ironizou o que chamou de tentativa de cassação. “Para cassar um prefeito é preciso provar. Isto é um motivo banal. Não há nada de errado. Querem me derrubar e não vão conseguir novamente”, finalizou.

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