MPE oficia Câmara Municipal e suplentes já podem pedir mandatos

Pedido na Justiça seria por quebra de decoro

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Pedido na Justiça seria por quebra de decoro

O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) já informou à Câmara Municipal de Campo Grande o andamento das investigações a respeito dos nove vereadores ouvidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na Operação Coffe Break, na terça-feira (25).

Em entrevista, o procurador-geral do MPE, Humberto Brites afirmou também que, se for o caso, os suplentes dos parlamentares podem pedir na Justiça seus mandatos por quebra de decoro. Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Chocolate (PP), Edil Albuquerque (PMDB), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal, Carlão (PSB), e o presidente afastado da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), foram ouvidos pelo MPE. O ex-vereador Alceu Bueno também foi chamado para depor.

Gilmar Olarte foi afastado na terça. A notificação oficial foi entregue no Paço Municipal pelo promotor Marcos Alex, do Gaeco. Réu na ação aceita pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Olarte teria de ser afastado do cargo em virtude da ação, mas os vereadores protelaram a votação do ofício com o pedido. 

A investigação, batizada como Operação Coffee Break, um desdobramento da Lama Asfáltica, investiga a possível compra de votos para cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), que foi reconduzido ao cargo no mesmo dia. As declarações foram feitas durante entrevista do procurador concedida á TV Morena, na manhã desta sexta-feira (28).

 

 

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