Gaeco denunciou corrupção e lavagem de dinheiro

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul () decide nesta quarta-feira (12), pela manhã, se aceita ou não denúncia do Ministério Público Estadual, feita por meio do Gaeco, contra o prefeito de , Gilmar Antunes Olarte.

O Gaeco acusa Olarte de suposta prática de corrupção passiva, por seis vezes, e lavagem de dinheiro, em episódio envolvendo a cassação de Alcides Bernal (PP). Além do prefeito, também respondem ao processo Ronan Feitosa, por corrupção passiva, e Luiz Márcio Feliciano, por lavagem de dinheiro.

O processo tem como relator o desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, e tramita na Seção Criminal do Tribunal de Justiça, composta por apenas nove desembargadores: Dorival Moreira dos Santos, Manoel Mendes Carli, Francisco Gerardo de Souza, Ruy Celso Barbosa Florence, Romero Osme Dias Lopes, Maria Izabel de Matos Rocha, Carlos Eduardo Contar, Luiz Gonzaga Mendes Marques e Luiz Claudio Bonassini da Silva.

Dos nove desembargadores, três não participarão do julgamento porque se declararam impedidos: Francisco Gerardo de Souza, Ruy Celso Barbosa Florence e Maria Izabel de Matos Rocha.

O Midiamax chegou a conversar com o desembargador em fevereiro deste ano, quando ele disse que os elementos do processo não seriam suficientes para cassar Olarte. “Por este processo não tem risco. Esta história de golpe não tem”, garantiu o desembargador.

A operação do Gaeco foi deflagrada em abril do ano passado. A denúncia tratava, entre outras coisas, de suposta agiotagem para “compra de vereador”. Os investigadores apreenderam documentos na residência de Olarte e na Câmara Municipal de Campo Grande. O prefeito nega armação para comprar vereadores e afirma que os promotores constatarão “um grande equívoco”.