Eles negam problemas com a administração estadual

Depois do deputado estadual Zé Teixeira (DEM) deixar o ‘blocão’ pró-governo, feito no início do ano para garantir duas vagas em cada comissão permanente na Assembleia Legislativa por representantes dos partidos com poucos eleitos na Casa, nesta semana, Márcio Fernandes (PTdoB) e Lídio Lopes (PEN) também saíram.

Os dois alegaram motivos pessoais para deixar o grupo e garantiram que a saída não tem a ver com insatisfação com o governo. Lídio reclamou que os representantes que participavam das reuniões com os líderes não estariam informando aos membros sobre os assuntos discutidos.

“Quero também ter mais liberdade de voto, além desta questão de não ser informado sobre o conteúdo das reuniões”, reclamou.

O democrata disse saber que tudo vai correr bem sem ele, alegou ter 75 anos de idade e saber o que é melhor para si mesmo. Além disso, negou ter havido desentendimento com o Governo do Estado. O líder do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), na Casa de Leis, Rinaldo Modesto (PSDB), garantiu que o colega não sairá da base aliada.

“Ele continua aliado independente do bloco, mas não há perda nenhuma. Na verdade agora são nove (deputados) não muda nada nas comissões”, esclareceu.

Agora, restaram no bloco só deputados Mara Caseiro (PTdoB), Paulo Correa e Grazielle Machado, PR, José Carlos Barbosa (PSB), Felipe Orro, Beto Pereira e George Takimoto, todos do PDT.

Zé era o único do bloco que compôs chapa com Azambuja na eleição do ano passado. Ao negar que tenha intenção de sair da base aliada, o democrata se recordou que ajudou o tucano a se eleger. O grupo foi elaborado por aliados para garantir ao Executivo maioria nas comissões permanentes. Isso porque o governo tem naturalmente uma vaga e o blocão tem o direito de duas.