Votação aberta é ‘pensamento pequeno’

O deputado federal de Mato Grosso do Sul, Elizeu Dionizio (PSDB), declarou à reportagem do Midiamax que é favorável a continuidade das votações secretas no Congresso Nacional. Indagado sobre possível prejuízo, já que o eleitor não pode acompanhar o posicionamento de quem votou, o deputado tratou a questão como “pequena”.

A reportagem questionou o deputado se uma votação secreta não seria prejudicial, visto que trata-se de um País que vive em uma crise e ele questionou que prejuízo teria. “Qual prejuízo de uma votação secreta? Ao contrário. Vejo que o voto secreto deu ao parlamentar a condição de dar seu voto sem o constrangimento partidário ou pressão política”, justificou.

A reportagem indagou ao deputado se não teria ai um prejuízo, visto que o eleitor quer saber em quem o escolhido por ele votou e Elizeu falou que isso trata-se de pensamento pequeno. “Tem que sair do pensamento pequeno e ir para o macro. O pequeno seria justamente este, de que o eleitor tem que acompanhar.  O que se faz aqui é uma discussão de Estado, para daqui 30, 50 anos…”, respondeu.

Questionado se este pensamento não seria impopular, o deputado ponderou se tratar de algo envolvendo troca de presidente e admitiu pressão política grande no Congresso Nacional, diante da possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Tem pressão política de partidos e interesses de grupos aqui dentro. Se fosse votação aberta teria dificuldade para entender que passaria. Tenho certeza que um monte de gente do PR, PT, PSB, votou  pela abertura e que em aberto não passaria

Discussão no congresso é de presidente. Tem pressão política de partidos e interesses de grupo aqui  dentro. Votação aberta dificuldade para entender que passaria. Certza que um monte de gente do pr, PT, PSB votou pela abertura. Em aberto não passaria.

Ontem o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a formação e instalação da comissão especial que analisará o processo de impeachment da presidente na Câmara. O ministro alegou que suspendeu para evitar novos atos que possam ser invalidados pelo STF depois.