Depois de Puccinelli, PMDB interpela vereadora por depoimento ao MPE
Partido seguiu linha adotada por ex-governador
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Partido seguiu linha adotada por ex-governador
Depois do governador André Puccinelli (PMDB), foi a vez do PMDB, liderado pelo deputado Junior Mochi, interpelar a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), por conta do depoimento prestado por ela a Força Tarefa do Ministério Público Estadual.
O partido alega que o depoimento, que vazou para imprensa, maculou “sobremaneira a imagem da legenda e de seus filiados, ante as sérias acusações da interpelada (Luiza) de que o interpelante (PMDB) e seus correligionários são responsáveis por um esquema de corrupção em serviço de tapa-buracos, lixo e cascalhamentos, para fins escusos, dentre eles, de perpetuação no poder”.
O advogado do partido cita trecho em que a vereadora diz que de R$ 6 milhões em tapa-buraco, apenas metade é executada e a outra parte sustenta um esquema de repetição de eleição e perpetuação no poder, em esquema que, segundo a vereadora, teria sido montado na gestão de André Puccinelli e se consolidado na de Nelsinho Trad à frente da Prefeitura de Campo Grande.
Segundo a ação do PMDB, o depoimento trata-se de palavras ao vento, sem qualquer embasamento ou substrato probatório. Diante do exposto no processo, o partido solicitou que Luiza seja informada da indignação e, caso seja do interesse dela, se retrate ou comprove sua alegação por meio de documentos, sob pena de um processo.
A ação do PMDB é parecida com a impetrada por Puccinelli, também por conta do depoimento de Luiza. O advogado de Puccinelli questionou o depoimento da vereadora e pediu esclarecimento, ameaçando processá-la por calúnia e difamação. Na ocasião ele citou um trecho do depoimento da vereadora, onde relata justamente o suposto desvio no tapa-buraco.
“Funcionários que passaram pela Prefeitura em outro tempo. Há tempo recente. Há tempo mais antigo. São pessoas que nos dizem com maior clareza: Olha, eles dividiam a cidade em lotes físicos aonde estes lotes foram licitados as empresas e há um rodízio que a empresa faz o serviço ou faz a emissão da nota… Isso é afirmado assim como um esquema já consolidado né, que cresceu muito no último período, do Gilmar Olarte. Um período que saltou aos olhos e tal. Mas, que isso vem sendo montado há vários anos, inclusive no período do próprio André Puccinelli e depois no período do Nelsinho Trad se consolidou”, diz trecho do depoimento citado.
O advogado ainda citou trecho onde Luiza diz que é um sistema pensado, visto que tem baixa fiscalização dos recursos, já que são municipais. “As pessoas dizem que na época do André, era o André que mandava. Na época do Nelson, o Nelson mandava um pouco e um pouco o João Amorin. Agora, no Olarte, o João Amorin era sócio da prefeitura”, acusou.
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