Últimos meses foram recheados por polêmicas
O ano de 2015 marcou a política sul-mato-grossense com duas operações policiais que balançaram as estruturas de partidos e da Câmara Municipal. Talvez por isso figuras do cenário regional já dão boas vindas a 2016, ano eleitoral e ainda um tanto quanto misterioso no que diz respeito a possíveis candidatos à Prefeitura de Campo Grande.
Mesmo faltando mais de um dia para a virada do ano, o ex-governador André Puccinelli (PMDB), por exemplo, usou o Facebook na manhã desta quarta-feira (30) para felicitar seus seguidores na rede. “Amigas e amigos! Um ano novo está chegando e com ele um espírito de entusiasmo, alegria e disposição para construirmos novas histórias, novos projetos e realizarmos grandes sonhos. Feliz 2016!”, escreveu.
O PMDB apostava no deputado estadual Marquinhos Trad para representá-lo na corrida pelo comando da Capital, mas, ao que tudo indica, o parlamentar deve migrar em breve para outra legenda.
Ele chegou até mesmo a cogitar voo ao ninho tucano, além disso mantém diálogo há meses com o PSD. Desta forma, após estar na mira das Operações Lama Asfáltica e Coffee Break, a cúpula peemedebista deve apostar todas as fichas em nome confiável.
Ainda mais depois de duas derrotas nos pleitos de 2012 e 2014 respectivamente para Prefeitura e Governo do Estado. Se há três anos a sigla estava à frente de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa, hoje só resta a presidência da mesa diretora dos deputados. Puccinelli, porém, sempre ressalta não estar entre os possíveis postulantes à Capital.
A vice-governadora Rose Modesto (PSDB), nome citado quando o assunto é eleição 2016, usou a rede social para começar a se despedir deste ano que foi o primeiro nas funções em que ocupa, ela também é titular na pasta de Assistência Social. Com foto em que aparece de folga ao lado de uma cachorrinha, ela escreveu “2015 está indo embora”.
Pela localização da postagem a tucana está em Dourados. No final deste ano a Assembleia Legislativa aprovou autorização para que o governador Reinaldo azambuja (PSDB) fique por 15 dias fora do Estado ou do País. Neste caso quem assume ‘a caneta’ é a ex-vereadora.
