De olho em 2016, PMDB deve perder quadros este ano

Um ano antes do pleito de 2016, o maior partido do MS pode ficar menor antes das eleições

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Um ano antes do pleito de 2016, o maior partido do MS pode ficar menor antes das eleições

Nas duas maiores cidades do Estado, Campo Grande e Dourados, pelo menos 10 pré-candidatos a prefeito devem levar a uma esvaziada dos quadros do maior partido de Mato Grosso do Sul.

A derrota do PMDB na disputa pelo Governo do Estado em 2014 e da Prefeitura de Campo Grande em 2012, deve levar importantes lideranças da sigla para outras legendas, de olho nas eleições de 2016. Nomes como os deputados federais não reeleitos, Fábio Trad e Marçal Filho, podem aparecer em outros partidos.

Na segunda quinzena de janeiro uma pesquisa de intenção de voto veiculada em Dourados, segunda maior cidade do Estado, encomendada pela Rede Record de TV, colocou o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) apenas cinco pontos percentuais à frente de seu colega, não reeleito, Marçal Filho.

“Fico satisfeito com a lembrança do meu nome, mas não tenho pretensão de disputar a prefeitura. Principalmente nesta última campanha eleitoral ficou demonstrado que o que valeu mais é o dinheiro e o alto custo, o que acaba interferindo no resultado”, disse Marçal.

Geraldo também foi procurado para comentar o assunto, mas alegou que está em viagem e não pôde atender a reportagem. Ele também é o presidente municipal da sigla. Além deles, outros dois nomes aparecem como virtuais candidatos do partido à prefeitura douradense, o deputado estadual eleito Renato Câmara e a vereadora Délia Razuk.

“Muito difícil continuar no PMDB, partido que em Dourados tem dono. Na última eleição de prefeito (em 2012), pretendia ser candidato e fui preterido”, declarou Marçal, que em 2012 viu o partido recuar da candidatura própria para fortalecer o hoje prefeito Murilo Zauith (PSB), que recebeu o apoio do então governador André Puccinelli, maior liderança do partido.

Sem pesquisas públicas recentes, na Capital o deputado estadual mais votado em 2014, Marquinhos Trad, já declarou que pretende concorrer em 2016 e que não deve fazê-lo pelo PMDB.

Além dele, o atual presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar, a deputada estadual e ex-primeira dama, Antonieta Amorim, o vereador Paulo Siufi e até mesmo André Puccinelli aparecem como eventuais nomes do PMDB para suceder Gilmar Olarte. 

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