Coffee Break: vereadores abrem mão de testemunhas na Comissão de Ética

Testemunhas seriam ouvidas hoje

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Testemunhas seriam ouvidas hoje

Os vereadores investigados pela Operação Coffee Break voltaram atrás e desistiram de apresentar testemunhas de defesa na Comissão de Ética, aberta na Câmara Municipal, para apurar possível quebra de decoro dos parlamentares. A operação investiga suposto esquema de compra de votos para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em 2014.

De acordo com o presidente da Comissão, o vereador João Rocha (PSDB), os nove parlamentares decidiram não arrolar testemunhas, se bastando apenas da defesa prévia que cada um já entregou ao grupo. “Eles têm esse direito de arrolar ou não testemunhas”.

A desistência aconteceu dias depois que a Comissão de Ética elaborou o calendário prévio dos depoimentos, que começariam nesta quarta-feira (25), no plenarinho da Casa de Leis. Hoje, as três testemunhas do vereador Airton Saraiva (DEM) seriam ouvidas. Ainda segundo o vereador João Rocha, todos os vereadores desistiram das testemunhas, mas não tomaram a decisão em conjunto.

O presidente da Comissão não sabe precisar quando o trabalho pode ser concluído, mas há a expectativa de o julgamento dos vereadores acontecer somente o ano que vem. Nesta quarta-feira, a Comissão de Ética vai analisar os documentos recebidos pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul).

Rocha havia enviado documento ao Ministério Público pedindo o compartilhamento de informações sobre a investigação. Os vereadores investigados são: Airton Saraiva (DEM), Mario Cesar (PMDB), Carlão (PSB), Gilmar da Cruz (PRTB), Chocolate (PP), Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Jamal Salem (PR), Edson Shimabukuro (PTB), 

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