Casa de Mulher de Campo Grande serve como exemplo para outros Estados, diz ministra

Unidade da Capital foi a primeira a ser inaugurada

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Unidade da Capital foi a primeira a ser inaugurada

Nove Casas da Mulher Brasileira estão sendo construídas por todo o Brasil e as equipes responsáveis devem passar por Campo Grande para conhecer a primeira unidade a ser lançada. Segundo a ministra da secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, a casa da Capital sul-mato-grossense serve de exemplo até mesmo para a ONU (Organização das Nações Unidas).

Atualmente as construções de São Paulo, Curitiba (PR), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Boa Vista (RR), Salvador (BA) e Vitório (ES) estão avançadas, tanto que a da capital maranhense vem a Campo Grande nesta terça-feira (19) para conhecer o sistema de funcionamento, bem como os casos que já foram atendidos. Em Palmas (TO) e Belo Horizonte (MG) as obras estão em fase inicial.

Desde a inauguração em fevereiro desde ano até o dia 3 de novembro quase 8 mil mulheres foram atendidas e mais de 45 mil procedimentos foram gerados. Deste total, duas mil medidas protetivas foram expedidas, segundo informou Eleonora. Conforme apuração do Jornal Midiamax, pelo menos uma mulher foi morta por mês em Mato Grosso do Sul vítima de homicídio simples (violência doméstica) e feminicídio.

O prefeito da cidade, Alcides Bernal (PP), informou que esteve no Ministério da Defesa e pediu para ter disponibilidade ao canal do Siscom (Sistema de Comunicação), ferramenta útil às regiões fronteiriças. “Aí será incluso um canal para atender somente às mulheres”.

Mesmo com presença maciça da ministra em Campo Grande, esta é sua 10ª visita à Capital, as tecnologias que podem amenizar casos de violência contra mulheres ou auxiliar na punição aos culpados, ainda engatinham. O chamado Botão da Vida, por exemplo, fruto de projeto apresentado pela então vereadora, hoje vice-governadora Rose Modesto (PSDB), ainda não saiu do papel. Conforme a secretária Municipal de Políticas para as Mulheres, Leyde Pedroso, informou que falta recurso para colocá-lo em prática. “É difícil por conta da crise, mas as guardas municipais mulheres já estão em treinamento para ajudar no projeto”. (Colaborou Geisy Garnes)

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