Bernal evita comentar investigação sobre Puccinelli: ‘caso de polícia’

André será ouvido pelo Gaeco 

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André será ouvido pelo Gaeco 

O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) disse nesta segunda-feira (7) que não vai comentar a investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que poderia envolver o ex-governador André Puccinelli (PMDB).

“A sociedade pede solução para o que aconteceu. Em breve, prisões devem ser decretadas. Sobre o Puccinelli, eu prefiro não me meter nisso e vou me preocupar com a administração de Campo Grande. O Gaeco sabe o que faz e isso é caso de polícia”, afirmou.

Bernal fez questão de destacar suas primeiras ações frente à administração municipal, como o corte dos comissionados, a suspensão de onze licitações e revisão de contratos, que devem gerar uma economia de R$ 30 milhões. 

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) teria mantido conversas suspeitas com vereadores antes da cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Esta semana, o peemedebista conseguiu adiar depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), mas já é considerado investigado na operação sobre suspeita de corrupção para cassar o pepista.

Segundo o promotor Marcos Alex Vera, coordenador do Gaeco, Puccinelli seria ouvido como testemunha nesta semana. No entanto, o ex-governador alegou compromissos agendados previamente para não falar sobre o caso.

Mesmo considerado oficialmente testemunha, o promotor diz que Puccinelli é investigado em relação às suspeitas de compra de votos de vereadores para cassar Bernal. O ex-governador foi citado em áudios e no depoimento de um vereador.

Conforme o promotor, o parlamentar ouvido disse ter levado outros dois colegas ao encontro de Puccinelli às vésperas da cassação de Bernal, “garantindo determinada situação”. O prefeito aponta o peemedebista como o grande articulador de sua queda.

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