Parlamentares se reunem com Gilmar Olarte para cobrar questões a respeito da Seintrha e Semadur e pedir mais diálogo. Eles afirmam que a base está desconectada e que falta siontonia entre vereadores.

Os vereadores da base do prefeito Gilmar Olarte (PP) na Câmara de Campo Grande afirmaram que vão se reunir com o chefe do executivo municipal nesta quinta-feira (18), às 17 horas, para definir questões e tratar de nomeação de secretarias na prefeitura.

Segundo o vereador Carlão (PSB) manter interinamente Kátia Castilho à frente da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação) prejudica a administração. “Tem que definir. Se vai ser ela, tem que escolher um adjunto. Gera uma instabilidade na gestão da prefeitura. Precisamos de estabilidade”, afirmou.

O vereador Chiquinho Telles (PSD) foi mais enfático e disse não acreditar que Kátia tenha competência para se manter à frente da pasta.  “Ela não tem perfil para ser secretária. Não a vejo em obras”. A Semadur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano) também foi alvo de críticas dos vereadores, em outras sessãos na Câmara.

Base desconectada

Os vereadores pretendem definir e afinar o discurso na base com o prefeito. Carlão chegou a dizer que acredita que João Rocha (PSDB), líder do prefeito, possa pedir afastamento se a situação não melhorar. “Tem gente da oposição ajudando com a aprovação de projetos, enquanto gente da base falta às sessões”, afirmou o vereador.

Otávio Trad (PT do B) lembrou que a falta de diálogo entre Câmara e Prefeitura foi um dos motivos do afastamento do ex-prefeito, Alcides Bernal. “Essa falta de conexão não é produtiva e levou a crise com o antigo prefeito. A questão do requerimento da Luiza Ribeiro, por exemplo, que foi aprovado depois anulado, mostra total falta de sintonia na Casa”.

Apesar da falta de diálogo, o presidente da Casa de Leis, vereador Mario Cesar (PMDB) descarta que a falta de diálogo seja uma crise de relacionamento com o prefeito. “Tem desequilíbrio de relacionamentos entre Câmara e Prefeitura. Mas não é uma crise, é falta diálogo”, afirmou Mario Cesar.