Vereadores negam descartar CPI da Folia e encaminham possíveis irregularidades ao MPE
Os vereadores afirmam que as denúncias de desaparecimento de documentos e calote nos músicos são ‘graves’ demais para serem deixadas de lado.
Arquivo –
Os vereadores afirmam que as denúncias de desaparecimento de documentos e calote nos músicos são ‘graves’ demais para serem deixadas de lado.
O presidente da Comissão Permanente de Cultura e propositor da CPI da Folia vereador Chiquinho Telles (PSD) garantiu nesta terça-feira (13) que não está descartada a possibilidade de abertura da investigação. O parlamentar disse que até já foram encaminhados ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul os documentos com indícios de irregularidades que chegaram para os vereadores.
“A possibilidade de instaurar a CPI é muito grande, mas nós entendemos que não podemos queimar etapas. Por isso convidamos a secretária de Cultura Juliana Zorzo para a audiência pública desta semana”, afirmou.
Técnicos da administração de Bernal responsáveis pelos setores de pagamento e documentação da Secretaria de Cultura também foram chamados para prestarem esclarecimentos.
As denúncias, segundo o vereador, são consideradas graves. Mais de cem artistas levaram o calote da administração anterior, em pagamentos de R$ 100 até R$ 1,1 mil. “São pessoas que precisam dos cachês para comer, almoçar e jantar, para sobreviver”, disse o parlamentar.
Muitos dos contratos, entretanto, não podem ser pagos porque foram malfeitos e a secretaria ainda precisa estudar a situação. Outros documentos de contratações simplesmente sumiram da secretaria.
A abertura da CPI depende de dez assinaturas, mas oito vereadores já concordaram com as investigações: Chiquinho Telles (PSD), Eduardo Romero (PT do B), Paulo Siufi (PMDB), Carlão (PSB), Delei Pinheiro (PSD), Coringa (PSD), Carla Stephanini (PMDB) e Otávio Trad (PT do B).
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