Vereadores chamam Bernal de ‘louco’ ao falarem sobre ocupação da Prefeitura

A ocupação da Prefeitura de Campo Grande, na quinta-feira (15), pelo ex-prefeito Alcides Bernal e um grupo de apoiadores, foi considerada truculenta e dominou os discursos na Câmara Municipal.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A ocupação da Prefeitura de Campo Grande, na quinta-feira (15), pelo ex-prefeito Alcides Bernal e um grupo de apoiadores, foi considerada truculenta e dominou os discursos na Câmara Municipal.

A ocupação da Prefeitura de Campo Grande, na quinta-feira (15), pelo ex-prefeito Alcides Bernal e um grupo de apoiadores, domina os discursos na sessão desta terça-feira (20) na Câmara Municipal.

O vereador Paulo Siufi (PMDB), aos gritos, discursou que na medicina, a atitude de Bernal “demonstra sintomas de uma patologia: desequilíbrio mental. Ele precisa ser tratado”, comentando a constatação de crimes na ocasião e que precisam ser apurados.

“Será que tinha provas contra ele e ele tentou apagar?”, comentou o vereador Chiquinho Telles (PSD), completando que “Bernal sofre de problema psicológico e deixou de tomar o remédio”. Denúncias dão conta de que foram furtados documentos e até equipamentos durante a ocupação da quinta-feira passada.

Já Professora Rose (PSDB), dizendo-se a favor da cautela e diálogo para evitar pré-julgamentos, defende a abertura de uma comissão para investigar o ocorrido. Segundo ela, enquanto Bernal ocupava a prefeitura, houve também “clima de terror” na Secretaria Municipal de Assistência Social. “Tem que ser levantado tudo que aconteceu”.

Dos vereadores que participaram da ação de quinta-feira, Airton Araújo (PT) foi o único a se manifestar até agora. Ele disse ter ficado não mais do que dez minutos no Paço Municipal, período em que garante não ter testemunhado qualquer excesso por parte dos ocupantes. “Se aconteceram crimes, tem que ser investigado e os responsáveis punidos”.

Conteúdos relacionados