Presidente da Comissão Processante vai adiar decisão sobre julgamento de Bernal

O presidente da Comissão Processante, vereador Edil Albuquerque (PMDB), afirmou que vai adiar a decisão do julgamento do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), que foi suspenso por decisão judicial até o retorno das atividades legislativas. Segundo Edil, por causa do recesso parlamentar que teve de adiar o início, muitos vereadores ainda estão viajando […]

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O presidente da Comissão Processante, vereador Edil Albuquerque (PMDB), afirmou que vai adiar a decisão do julgamento do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), que foi suspenso por decisão judicial até o retorno das atividades legislativas.

Segundo Edil, por causa do recesso parlamentar que teve de adiar o início, muitos vereadores ainda estão viajando e por falta de quórum não há como continuar o julgamento do prefeito. “Não há quórum para continuar, muitos ainda estão fora da cidade”, pontuou o presidente.

A sessão de julgamento aconteceria no dia 26 de dezembro, mas foi suspensa depois uma guerra de liminares. Bernal conseguiu na Justiça interromper o processo e ganhar tempo para ampliar sua base e se livrar de ter seu mandato cassado. Naquele dia, o prefeito tinha apoio garantido de seis vereadores, mas precisaria de dez para enterrar o processo.

Com a jogada judicial, ele jáconseguiu apoio de mais dois vereadores, Paulo Pedra (PDT) e Edson Shimabukuro (PTB), que já declararam aderir à base. No entanto, ainda é insuficiente para salvar seu mandato. Os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Dr. Jamal (PR) e Carlão (PSB) não confirmaram a adesão.

A última decisão e favorável a Bernal foi do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), desembargador João Batista da Costa Marques, que já tinha suspendido a sessão logo no início da manhã, mas foi derrubado pela desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, durante o recesso forense. O processo aguarda a decisão do presidente da 1ª Câmara Cível, desembargador Hidelbrando Coelho Neto, sobre as liminares.

Só depois da decisão de Hidelbrando, que não está na próxima pauta, na segunda-feira (20) – que acontece uma vez por semana – que a Câmara vai recorrer para dar continuidade ao processo. Mas o presidente vai aguardar o início das atividades legislativas quando devem estar todos os vereadores para decidir sobre a continuidade.

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