Nelsinho admite racha no PMDB, mas acredita que dissidência é minoria do partido

O pré-candidato ao governo, ex-prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho (PMDB), admitiu o racha no PMDB com alguns integrantes apoiando candidatos adversários, mas afirmou que esse “pedacinho” não vai fazer a diferença na disputa eleitoral. “Tem alguns elementos que conversam com os opositores. Mas a maioria está comigo e esse pedacinho do lado de […]

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O pré-candidato ao governo, ex-prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho (PMDB), admitiu o racha no PMDB com alguns integrantes apoiando candidatos adversários, mas afirmou que esse “pedacinho” não vai fazer a diferença na disputa eleitoral.

“Tem alguns elementos que conversam com os opositores. Mas a maioria está comigo e esse pedacinho do lado de lá não vai influenciar”, afirmou Nelsinho. Ainda segundo ele, se dependesse dessa minoria que não o apoia ele não seria nem pré-candidato. “Não dou bola. Se desse não seria nem candidato”, completou.

Nelsinho ainda alfinetou o governador, André Puccinelli (PMDB), ao falar sobre seu perfil. O peemedebista disse que trabalha com a união dos aliados, “trazendo-os para perto dele e não os afastando”.

Puccinelli é um dos peemedebistas que destoam da linha geral do partido. Ele declara, abertamente, apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos, também está entre as lideranças que fazem parte da “minoria” citada por Nelsinho. O parlamentar já até tratou, em evento público, o pré-candidato petista Delcídio do Amaral como futuro governador.

No encontro do PMDB em Dourados, em 24 de abril, Puccinelli afirmou que ele próprio – no caso, por apoiar Dilma –, Domingos e o advogado Esacheu Nascimento provavelmente terão de se licenciar do PMDB para apoiar “outro candidato que não o Nelsinho”.

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